Faculdade

Departamento

Caracterização e Cartografia Geotécnica

Sector: Departamento de Ciências da Terra (DCT)

ECTS: 6

Carga horária: Aulas teórico-práticas 56 h | Práticas Laboratoriais 20 h | Orientação tutorial 6 h

Responsável / docente: Pedro Calé da Cunha Lamas

Objetivos: Competências para desenvolver trabalhos de cartografia geotécnica para o apoio ao estudo de sítios de obras de engenharia, à análise de riscos e ao planeamento regional e urbano. Adicionalmente, deverão possuir competências sobre a aplicação de diversas técnicas de ensaio, tanto in situ como laboratoriais, suas vantagens e limitações. Estas competências são de primordial importância para o engenheiro geólogo na seleção e validação dos parâmetros geotécnicos obtidos em ensaios de campo/laboratório, necessários ao desenvolvimento da modelação geomecânica do terreno.

Programa

Cartografia Geotécnica: origem e evolução; unidades geotécnicas e litogenéticas; exemplos metodológicos e informação contemplada. Recomendações da IAEG (1976). Cartografia Geotécnica 2,5D e 3D. Cartografia assistida por computador. Bases de geodados. Cartografia de Geoperigos e sua aplicação no Planeamento. Conceitos de Perigosidade, Risco, etc. (Varnes, 1984); Cartas ZERMOS e PER. SIGs. Cartas Geoambientais; Conteúdos e objetivos; exemplos de aplicação.

Caracterização geotécnica de terrenos; ensaios in situ v.s. laboratoriais. Perfis de meteorização. Solos residuais v.s. sedimentares. Ensaio SPT: correções e correlações; outros penetrómetros dinâmicos. Realização, tratamento e interpretação de resultados, correlações e restrições à utilização dos equipamentos para: Ensaios de penetração estática (CPT/CPTu), Molinete (VST), Pressiómetro (PMT) e Placa (PLT).

Ensaios laboratoriais para solos e normas aplicáveis.

 

Material de ensino mais importante

BUDHU, M., 2000. Soil mechanics and foundations  Chap.5.11: Field tests. John Wiley & Sons, inc. 247-253

DEARMAN, W.R., 1991. Engineering geological mapping. Butterworth, Oxford.

prEN 1997-2: 2006. Eurocode 7. Geotechnical design - Part 2. Ground investigation and testing. European committee for standardization, Brussels, 221.

GONZALLES VALLEJO L.I.(coord.), 2002. Ingeniería geologica. Cap. 7 (Mapas geotécnicos) e Cap. 13 (Prevención de riesgos geológicos), Prentice Hall, Madrid.

MATOS FERNANDES, M. de, 2011. Mecânica dos Solos, Vol. II: Introdução à Engenharia Geotécnica, cap. 2.3: Ensaios de campo. FEUP, 100-181

SCHNAID F., 2000. Ensaios de campo e suas aplicações à engenharia de fundações. Oficina de Textos, S. Paulo.

SMOLTCZYK, U. (ed.) 2002. Geotechnical engineering handbook, Vol.1 (Fundamentals); Chap.1.3: Geotechnical field investigation. Ernst & Sohn; 51-118

 

Avaliação

A nota final é dada pela média ponderada dos resultados da avaliação teórico-prática. Por avaliação contínua abrange dois testes representando 60% da nota final e um relatório dos trabalhos de cartografia de campo e de ensaios de laboratório valendo os restantes 40%. Em alternativa aos testes, um exame teórico-prático de recurso. Não existem classificações mínimas para cada teste sendo exigida para aprovação a média final superior a 9,5 valores. Ao contrário dos testes teóricos, os testes práticos são com consulta.