Faculdade

Departamento

Geologia Económica e Recursos Energéticos

Sector: Departamento de Ciências da Terra (DCT)

ECTS: 6

Carga horária: Aulas teórico-práticas 56 h | Orientação tutorial 6 h

Responsável / docente: Sofia Verónica Trindade Barbosa

Objetivos: Perceber a importância socioeconómica dos recursos geológicos. Identificar regiões dotadas e suas implicações na geopolítica mundial. Conhecer recursos geológicos essenciais ao desenvolvimento tecnológico e distribuição mundial. Conhecer mecanismos genéticos, de controlo geológico e modelos metalogenéticos. Conhecer recursos geológicos energéticos e seus mecanismos, produtores, consumidores e perspetivas futuras. Conhecer critérios essenciais à prospeção e os parâmetros geológicos e económicos caracterizadores de um depósito mineral. Identificar recursos potenciais, planear prospeções; acompanhar estudos de pré-viabilidade e desempenhar funções técnicas ou administrativas no sector mineiro em quaisquer fases de Ciclo de Vida de uma mina.

Programa

Recursos renováveis e não renováveis. Recursos minerais e energéticos. Reservas, base de reservas e base de recursos. Metais abundantes e escassos. Distribuição global de recursos. Recursos geológicos e sociedade. Geopolítica, controlo mundial dos recursos, disponibilidades futuras e “Critical Raw Materials”. Importância da geologia económica. Processos geradores de depósitos minerais. Fluidos mineralizantes, migração e deposição de minérios. Alteração-mineralização. Sequência paragenética e zonamento. Classificação de depósitos minerais. Exemplos mundiais e portugueses. Enquadramento geotectónico dos depósitos minerais. Ciclo Hercínico e mineralizações. Províncias metalogenéticas. Processos mineralizantes em fase ativa. Minérios radioativos. Geotermia. Recursos estratégicos (novas tecnologias). Prospecção mineira. Parâmetros importantes em estudos de pré-viabilidade: diluição, teor de corte, Net Smelter Return. Ciclo de vida das minas.

 

Material de ensino mais importante

S. Barbosa (2014). Sebentas de apoio às aulas teórico-práticas de “Geologia Económica e Recursos Energéticos” lecionadas no DCT da FCT-UNL.

J. Craig et al. (1998) - Resources of the Earth. Prentice Hall. 

J. M. Guilbert& C. F. Park (1986) - The Geology of Ore Deposits. Freeman. 

W. C. Peters (1988) - Exploration and Mining Geology. 2nd ed., John Wiley & Sons. 

F. J. Sawkins (1990) - Metal Deposits in relation to Plate Tectonics. 2nd ed., Springer-Verlag. 

R. Marjoribanks (1997) - Geological Methods in Mineral Exploration and Mining. Chapman & Hall. 

L. Martins (2012) - Mineral Resourcesof  Portugal, Edição do Ministério da Economia e do Emprego e da Direção Geral de Energia e Geologia, 71 pp.

L.N. Conde, V. Pereira, Ribeiro E D. Thadeu (1971) - Jazigos Uraníferos Portugueses, Jazigos de Au-Ag-Sulfuretos do Norte de Portugal, I Congresso Hispano-Luso-Americano de Geologia Económica, Livro-Guia da Excursão n.º5, Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos.

M. Portugal, V. Ferreira (1971) - Jazigos Uraníferos Portugueses, Jazigos de Au-Ag-Sulfuretos do Norte de Portugal, I Congresso Hispano-Luso-Americano de Geologia Económica, Livro-Guia da Excursão n.º5, Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos.

D. Carvalho, J.A.C. Goinhas, L.J.G. Schermerhorn (1971) – Principais Jazigos Minerais do Sul de Portugal, I Congresso Hispano-Luso-Americano de Geologia Económica, Livro-Guia da Excursão n.º4, Direcção-Geral de Minas e Serviços Geológicos.

F.J.A.S. Barriga & D. Carvalho (1997) – Geology and VMS Deposits of the Iberian Pyrite Belt, Guidebook Prepared for the Society of Economic Geologists Field Conference, Neves Corvo Field Conference, Society of Economic Geologists Edition.

 

Avaliação: contínua ou exame. A avaliação contínua consiste na resolução de 2 testes de 2 horas cada, feitos no período das aulas; a avaliação por exame inclui a matéria dos 2 testes. A avaliação inclui igualmente uma componente prática, em que o aluno deve individualmente investigar, interpretar e apresentar um caso de estudo concreto sendo relevados temas de carácter inovador. Os temas são sugeridos pelo docente. Os materiais de base que facilitem a investigação subsequente, essencialmente artigos de revistas ou partes de relatórios técnicos, são disponibilizados aos alunos pelos docente sendo colocados na página CLIP como informação complementar a que todos os alunos podem aceder durante o decorrer de todo o semestre. O peso dos dois testes ou do exame na nota final é de 75% e a componente prática é de 25%. É exigida uma aprovação média final superior a 9,5 valores.