Faculdade

Departamento

Infraestruturas e Outras Obras ()

Sector: Departamento de Ciências da Terra (DCT)

ECTS: 6

Carga horária: Aulas teórico-práticas 56 h | Seminários e outras 12h | Orientação tutorial 6 h

Responsável / docente: Ana Paula Fernandes da Silva | Maria da Graça Azevedo de Brito

Objetivos: Apreender conceitos fundamentais relacionados com as obras geotécnicas de ferrovias, rodovias, aterros de resíduos e em fundações de estruturas como edifícios e obras de arte, nomeadamente no que respeita à condução dos estudos geotécnicos, modelação do comportamento geotécnico dos terrenos, tipos de tratamentos geralmente utilizados, métodos construtivos e acompanhamento técnico em obra. A UC confere as bases essenciais para permitir ao Engº Geólogo transitar para as empresas responsáveis pelo projecto, construção ou exploração das infraestruturas em apreço.

Programa

Vias de comunicação: história; rodo e ferrovias: exigências de traçado, alternativas. Problemas trechos em escavação e aterro. Reutilização do material; critérios de aceitação. Travessia de baixas aluvionares; hipóteses. Tipos pavimentos rodovias e plataformas ferrovias; materiais e critérios de aceitação. Empréstimos terras, obtenção agregados. Obras de arte. Estudos geotécnicos (EG) e custos. AIA. Fase construtiva: alguns equipamentos e controlo de qualidade. Estruturas portuárias e geotecnia.  Aterros de resíduos: tipos de aterros; requisitos; impermeabilização basal e cobertura. EG e materiais a utilizar na construção dos aterros. Referência aos EG para ETA’s, ETAR’s e para selecção de locais de cemitérios. AIA. EG para fundações de edifícios e obras de arte. Fundações superficiais e profundas; selecção. Resistência ao carregamento e assentamentos; sua evolução no tempo. Fundações em solos expansivos e em rochas. Condução de EG e custos.

 

Material de ensino mais importante

CFTR - French Road Engineering Committee, Design and execution of earthworks. SETRA, Technical Guide, Section 1 & Section 3, 2007.

COELHO, S.A. (1996) - Tecnologia de fundações. Ed. Escola Profissional Gustave Eiffel, Lisboa.

HACK, R.; AZZAM, R.; CHARLIER, R. (eds.), (2004) - Engineering Geology and Geotechnics for Infrastructure development in Europe. Springer-Verlag, Berlin Heidelberg, Lecture Notes in Earth Sciences, v.104, 803 pp.

LaGrega M.D., Buckingham Ph.L. & Evans J. C. (2001) - Environmental Resources Management – Hazardous Waste Management, 2nd ed.McGraw-Hill Series in Water Resources and Environmental Engineering, 1228 p.

NP EN 1997-1:2010. Eurocódigo 7 - Projecto Geotécnico. Parte 1: Regras gerais. Caparica: Instituto Português da Qualidade, 157p.

SMOLTCZYK, U. (ed.), (2002) - Geotechnical Engineering Handbook. Vol.2. Ernst & Sohn, Berlin.

UIC 719-R (1994) - Earthworks and track-bed layers for railway lines. International Union of Railways, Paris.

VALLEJO, L. I. González de, & FERRER, M. (2011) - Geological Engineering. CRC Press Balkema Group, 678 pp.

 

Avaliação: Existe avaliação, do tipo contínuo ou em exame, das componentes teóricas (sem consulta) e prática (com consulta) em separado.  A avaliação de tipo contínuo consiste na resolução de 2 testes de 150 min (há intervalo entre as 2 componentes), feitos em período de aula; a avaliação por exame inclui a matéria dos 2 testes.

É obrigatório, para ter acesso a exame, efectuar um trabalho final de grupo (composto por 2 alunos) cuja apresentação oral conta também para avaliação e que permite aferir as aptidões e capacidades pessoais para utilizar e expressar os saberes adquiridos.

O diálogo nas aulas permite aos docentes percecionar eventuais lacunas na formação de base de alguns alunos e dosear o ritmo do desenrolar das aulas.

O peso da componente por testes ou exame na nota final é de 80% (por testes, 40% para cada um) e os restantes 20% são para o trabalho de grupo. Não existem classificações mínimas para cada componente, sendo exigida para aprovação uma média final superior a 9,5 valores.